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EMENTA: A herança e a forma de organização político-social do Brasil têm refletido em situações permanentes de violências, que se dá por meio de construções sociais e históricas que são subjetivadas nos indivíduos e que contribuem para a invisibilidade de determinados sujeitos e grupos sociais. A partir de uma contextualização histórica, conceitual e geracional dos direitos humanos e da análise do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH, 2018), a disciplina propõe refletir sobre diversos conceitos e formas de violência(s) e como estas atingem de modo direto indivíduos e grupos sociais em situação de vulnerabilidade social, econômica e política. Para tanto, fará uso de suas representações no campo das artes (textos literários, canções e produções audiovisuais brasileiras), considerando, a princípio, duas provocações: (1) as manifestações artístico-culturais têm representado (s)a violência(s) sofridas por esses grupos e indivíduos? (2) se sim, como são essas representações do ponto de vista estético e ético? As discussões serão organizadas a partir de textos teóricos-críticos relativos aos temas tratados, considerando sobretudo a produção científica publicada em periódicos qualificados e em livros das áreas da sociologia, história, filosofia, direito, comunicação social, letras, etc., amparados ainda por materiais (de análise) do campo cultural, tais como produções audiovisuais, canções e textos literários representativos para a reflexão. As aulas serão expositivas dialogadas, com o uso de metodologias ativas, como debates e rodas de conversas (colaborativas e participativas) e produções textuais diversas, que serão objetos de avaliação.
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